Tratamento de Aneurismas Cerebrais. Aneurismas são irregularidades nas paredes dos vasos sanguíneos, que os tornam frágeis e predispõem a rupturas e sangramentos. Quando são localizados nas artérias que irrigam o cérebro, são chamados de aneurismas cerebrais.

Neste artigo, veja mais informações sobre este problema e como é realizado o Tratamento de Aneurismas Cerebrais.

Tratamento de Aneurismas Cerebrais – Saiba Mais

O aneurisma intracraniano é uma das principais causas de acidente vascular cerebral. Seu tratamento evoluiu bastante nas últimas 2 décadas. Entre as estratégias adotadas para o tratamento de aneurismas intracranianos, podemos considerar:

  • Abordagem de cirurgia aberta;
  • Abordagem de tratamento transluminal;
  • Novas tecnologias que estão sendo usadas ou testadas.

Em que Consiste um Aneurisma Cerebral

Um aneurisma cerebral ou intracraniano é uma dilatação focal anormal de uma artéria localizado no cérebro que resulta de um enfraquecimento da camada muscular interna de uma parede dos vasos sanguíneos.

O vaso desenvolve uma dilatação “tipo bolha” que pode se tornar fina e romper sem aviso prévio. O sangramento resultante no espaço ao redor do cérebro é chamado de hemorragia subaracnoidea. Este tipo de hemorragia pode levar a um acidente vascular cerebral, coma e / ou morte.

Essas lesões, que afetam entre 3% e 5% da população, são silenciosas, ou seja, na maioria dos casos não dão sinais até que haja a ruptura com sangramento, ou a compressão de estruturas cerebrais, o que torna o quadro grave.

Fatores de Risco

Existem alguns fatores de risco para o surgimento de aneurismas cerebrais, sendo alguns reversíveis e outros não. Os reversíveis principais são a hipertensão arterial sistêmica, a chamada pressão alta, e o tabagismo. Já os irreversíveis são os fatores genéticos.

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O ideal seria evitar o surgimento deles, combatendo os fatores predisponentes reversíveis. Porém, depois que já se formaram, o foco é evitar a sua ruptura, já que quando eles se rompem, resultam num sangramento conhecido com hemorragia subaracnoidea, que apresenta uma taxa de mortalidade de 50%.

Sintomas

A presença de um aneurisma cerebral pode não ser conhecida até o momento da ruptura. No entanto, ocasionalmente, pode haver sintomas que ocorrem antes de uma ruptura real devido a uma pequena quantidade de sangue que pode vazar, chamada “hemorragia sentinela” no cérebro.

Alguns aneurismas são sintomáticos porque pressionam estruturas adjacentes, como nervos nos olhos. Eles podem causar perda visual ou movimentos oculares diminuídos, mesmo que o aneurisma não tenha rompido.

Os sintomas de um aneurisma cerebral não rompido incluem:

  • Dores de cabeça;
  • Dor nos olhos;
  • Déficits de visão;
  • Déficits de movimento ocular.

A primeira evidência de um aneurisma cerebral é mais frequentemente uma hemorragia subaracnoidea, devido à ruptura do aneurisma. Os sintomas que podem ocorrer no momento da ruptura incluem:

  • Início rápido da “pior dor de cabeça da vida”;
  • Torcicolo;
  • Náusea e vômito;
  • Alterações no estado mental, como sonolência;
  • Dor em áreas específicas, como os olhos;
  • Pupilas dilatadas;
  • Perda de consciência;
  • Hipertensão;
  • Déficits motores (perda de equilíbrio ou coordenação);
  • Fotofobia (sensibilidade à luz);
  • Dor nas costas ou nas pernas;
  • Déficits do nervo craniano (problemas com certas funções dos olhos, nariz, língua e / ou orelhas controladas por um ou mais dos 12 nervos cranianos);
  • Coma e morte.

Os sintomas de um aneurisma cerebral podem se assemelhar a outros problemas ou condições médicas. Sempre consulte seu médico para um diagnóstico.

Diagnóstico

Um aneurisma cerebral é frequentemente descoberto após ruptura ou por acaso durante exames de diagnóstico, como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou angiografia que está sendo realizada por outros motivos.

Tratamento

Dependendo da forma e da localização do aneurisma cerebral, ele pode ser tratado de 2 maneiras:

  • Via endovascular: por um cateter, que é introduzido nos vasos da coxa, o aneurisma é obstruído, sem a necessidade de abertura do crânio (cirurgia aberta);
  • Via craniotomia: é a cirurgia aberta, que por uma incisão no escalpo, é realizada a abertura do crânio e clipagem do aneurisma (com um clipe de titânio ou cobalto, é ocluído o aneurisma).

Os dois tratamentos possuem resultados muito semelhantes, sendo que ambos possuem melhores resultados quando realizados antes da ruptura do aneurisma.

Após a ruptura do aneurisma, diversas outras complicações podem ocorrer, com acúmulo de líquido no cérebro (hidrocefalia), epilepsias e outras sequelas. Por isso, a importância do tratamento precoce.

Importância do Tratamento de Aneurismas Cerebrais com Neurocirurgião

A ruptura de aneurismas pode resultar numa série de complicações, grande parte delas necessitando de abordagens neurocirúrgicas para o seu tratamento, com no caso das hidrocefalias, que necessitam de drenagem do líquido acumulado. Caso o paciente já esteja sendo acompanhado por um neurocirurgião, as complicações são tratadas de forma mais ágil.

Além disso, por já estar familiarizado com as dificuldades de uma cirurgia aberta do crânio, o neurocirurgião tem mais experiência na hora de decidir por qual via será realizado o tratamento (endovascular ou cirurgia aberta).

Tratamento de Aneurismas Cerebrais com o Dr. Victor Barboza

O Dr. Victor Barboza é neurocirurgião especialista em distúrbios do movimento, aneurismas cerebrais, tumores e epilepsia. Possui formação pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e realizou sua residência no mesmo local.

Já na sua especialização em dor, a residência foi realizada na Universidade de São Paulo. Atualmente, é membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Sua vasta experiência na área o torna a opção ideal para pessoas que procuram Tratamento de Aneurismas Cerebrais, em diferentes graus de avanço, em Moema, São Paulo.

Entre em contato e agende a sua consulta. Você será atendido por profissionais capacitados que poderão tirar todas as suas dúvidas em relação aos procedimentos.

Referência: Mayo Clinic

Artigo Publicado em: 10 de outubro de 2017 e Atualizado em 05 de junho de 2020

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Última data de revisão: ter�a, 23 de abril de 2024