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Conheça a Neuro-Oncologia e suas Abordagens Terapêuticas
A Neuro-Oncologia é o ramo da medicina que diz respeito aos cânceres do cérebro e da medula espinhal. Os cânceres do sistema nervoso costumam ser condições severas que acabam se tornando uma ameaça à vida.
Esta subespecialidade está em crescimento e em constante evolução à medida que novas estratégias diagnósticas, terapêuticas e fatores prognósticos estão sendo descobertos.
Fique conosco neste artigo e conheça melhor este ramo da Neurologia.
A Neuro-Oncologia
O objeto de estudo da neuro-oncologia consiste em:
- Neoplasias neurológicas;
- Dor relacionada à oncologia;
- Neurociência.
Últimas pesquisas de Biologia Molecular, observações clínicas, desenvolvimentos tecnológicos e farmacêuticos no campo da Neurologia podem desvendar novos mecanismos de função de neurônios, razões por trás de neoplasias de tecidos neuronais, fornecendo um direcionamento sobre como tratar ou melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer no sistema nervoso.
Condições Relacionadas à Neuro-Oncologia
Alguns exemplos dos cânceres neurológicos incluem:
- Astrocitomas;
- Glioblastoma multiforme;
- Glioma;
- Glioma pontino;
- Ependimoma;
- Tumores do tronco cerebral.
Dos cânceres cerebrais malignos, o astrocitoma de alto grau e os gliomas do tronco cerebral são exemplos das doenças mais graves, com pacientes que geralmente não sobrevivem mais do que alguns meses sem tratamento. A sobrevivência do paciente pode ser estendida com quimioterapia e radioterapia, em alguns casos.
Cânceres do sistema nervoso podem ocorrer, como tumores primários ou tumores secundários, também chamados de metastáticos, e surgem devido ao câncer que se espalhou de outra parte do corpo.
Os tumores primários podem ocorrer em qualquer idade. A maioria dos cânceres primários é mais comum entre homens do que mulheres, embora os meningiomas sejam mais comuns entre as mulheres. Os tumores secundários podem se espalhar para o sistema nervoso a partir de outro local de origem, através de metástase, da compressão ou de invasão direta.
Procedimentos Diagnósticos na Neuro-Oncologia
O diagnóstico em neuro-oncologia baseia-se em estudos de imagem para determinar a localização, o tamanho e a extensão do tumor. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são as técnicas mais utilizadas.
Outros testes que podem ser utilizados incluem tomografia por emissão de pósitrons (PET), mielografia e angiografia. Em alguns casos, são necessárias uma punção lombar e uma análise do líquido cefalorraquidiano.
Abordagens Terapêuticas na Neuro-Oncologia
As principais abordagens de tratamento para cânceres do sistema nervoso central incluem:
- Quimioterapia;
- Radioterapia;
- Cirurgia.
A radioterapia é um tratamento importante para os tumores do sistema nervoso central e tem demonstrado melhorar a sobrevida entre aqueles com tumores primários e metastáticos. Quimioterapia e corticosteroides também são comumente usados para reduzir e controlar os sintomas.
Os cuidados paliativos e os cuidados no fim da vida concentram-se em proporcionar alívio sintomático e em melhorar a qualidade de vida que os pacientes ainda têm. Uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, dedicada à compreensão e ao tratamento de tumores cerebrais e de problemas neurológicos associados ao câncer, é fundamental neste sentido.
No atendimento ao paciente, a equipe de neuro-oncologia emprega uma abordagem diferenciada para tratar pacientes, em reconhecimento às necessidades específicas daqueles que têm câncer envolvendo o sistema neurológico.
Neuro-Oncologia – Passado e Futuro
Os efeitos diretos, indiretos e relacionados ao tratamento do câncer no sistema nervoso têm recebido atenção dos neurologistas. As doenças abrangidas no campo da neuro-oncologia e nossa compreensão delas aumentaram rapidamente durante os últimos 30 anos.
Em parte, o progresso foi impulsionado por avanços tecnológicos em neuroimagem, em particular, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses avanços têm permitido oportunidades para visualizar a anatomia e a patologia do sistema nervoso central (SNC) e, até certo ponto, porções do sistema nervoso periférico que podem ser afetadas pelo câncer ou por seu tratamento.
Ganhos claros ocorreram nas precisões do diagnóstico, da segurança neurocirúrgica, da facilidade de ressecção do tumor e da radioterapia mais segura.
Continua havendo uma grande necessidade de médicos que tenham interesse em pesquisa e prática clínica, encorajados a buscarem seus interesses de pesquisa concomitantemente ao seu treinamento clínico.
Mais Informações sobre Neuro-Oncologia na Internet:
Artigo Publicado em: 4 de março de 2019 e Atualizado em: 26 de fev de 2021
