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É Possível Viver de Forma Independente com Epilepsia?
Viver de Forma Independente com Epilepsia. A epilepsia tem um impacto considerável e consequências sociais significativas. Às vezes, pode impedir que alguém viva sozinho ou continue a viver de forma independente. Muitas vezes, não haverá ninguém com você se você tiver uma convulsão, por exemplo.
Tomar medidas adequadas pode ajudar a reduzir o estresse e a incerteza. Continue a leitura deste artigo para compreender como é possível viver de forma independente apesar da epilepsia.
Como Viver de Forma Independente com Epilepsia
Ter epilepsia não significa necessariamente que você tenha que ter alguém com você o tempo todo. No entanto, é importante estar ciente dos riscos e tomar as medidas adequadas sempre que possível.
Cuidados com a Moradia
Em primeiro lugar, é importante que você considere sua epilepsia ao escolher onde morar. Se as suas convulsões são frequentes, recomenda-se uma casa térrea ou, se optar por viver num apartamento, que tenha elevador.
As convulsões frequentes também terão um efeito negativo na sua mobilidade. Portanto, leve em consideração as possíveis opções de transporte público ao escolher uma casa.
Outra consideração importante é a segurança de sua casa. Portas trancadas por dentro dificultam o atendimento de emergência. Mas manter-se seguro também inclui tampas de tomadas e travas de tempo em aparelhos elétricos.
Um sistema de detecção de convulsões capaz de chamar assistência remotamente também pode ser uma opção para algumas pessoas.
Além disso, ao mobiliar sua casa, é importante deixar espaço suficiente para caminhar/cair com segurança. Tenha cuidado com objetos de vidro e cantos afiados.
Cuidados na Cozinha
Cozinhar para si também é um desafio para epilépticos que vivem sozinhos e que frequentemente têm convulsões.
Alternativas como pedir refeições prontas ou comer com amigos/família pode ser uma opção. Normas de segurança padrão também se aplicam, é claro, como alarme de incêndio e detector de fumaça. Certifique-se de que, no mínimo, haja um detector de fumaça na cozinha e na sala de estar.
Vida Social
O contato social com amigos/família/responsáveis costuma ser uma grande ajuda para pessoas com epilepsia que vivem de forma independente. Visitar ou telefonar regularmente seus amigos aumenta sua sensação de segurança.
Convulsões Durante o Sono
As crises epilépticas também podem ocorrer à noite sem que você perceba. Em casos excepcionais, uma convulsão noturna pode resultar em morte: SUDEP (Morte Súbita Inesperada em Epilepsia).
Sabemos que a SUDEP é menos provável de ocorrer se houver alguém com a pessoa que está tendo a convulsão; as pessoas que estão sozinhas em casa ou vivem de forma independente estão, portanto, em maior risco.
Infelizmente, não existem medidas de precaução específicas que possam prevenir uma SUDEP. O risco só pode ser reduzido minimizando o número de convulsões. Além das consultas regulares com o seu médico, tomar a medicação corretamente e evitar situações que possam desencadear uma convulsão, recomenda-se, para estas pessoas, um sistema de detecção de convulsões.
Um sistema de alerta precoce detectará uma convulsão em um estágio inicial para que a assistência apropriada possa ser fornecida rapidamente. Isso aumentará sua sensação de segurança e confiança se você viver de forma independente.
Certifique-se de que seu kit de primeiros socorros inclua instruções sobre o que alguém deve fazer em caso de ataque epiléptico. É aconselhável organizar isso com antecedência para que qualquer pessoa possa lhe ajudar caso necessário.
E Quando não é Possível Controlar as Convulsões?
A epilepsia continua sendo uma das doenças neurológicas mais comuns que afetam adultos e crianças. Aproximadamente 30% dos pacientes com epilepsia são considerados “intratáveis do ponto de vista médico”, o que significa que continuam a ter convulsões apesar do tratamento com medicamentos.
Nesse ponto, o tratamento cirúrgico oferece a melhor oportunidade para a completa ausência de convulsões. A identificação precoce da epilepsia farmacorresistente e a instituição de tratamentos alternativos podem prevenir uma vida inteira de incapacidade.
