A dor oncológica é uma das condições mais desafiadoras para os pacientes, afetando profundamente a qualidade de vida e dificultando o enfrentamento do tratamento. Para pacientes oncológicos que apresentam dor crônica e refratária, técnicas avançadas da neurocirurgia funcional para Controle da Dor Oncológica podem oferecer uma alternativa eficaz quando métodos convencionais já não proporcionam alívio adequado.
Neste artigo, conheça algumas técnicas de controle da dor que combinam precisão e tecnologia, promovendo alívio significativo e melhor qualidade de vida para esses pacientes.
A neurocirurgia funcional busca interferir nos circuitos nervosos que transmitem estímulos dolorosos, reduzindo a percepção da dor através de intervenções direcionadas.
Em casos de dor oncológica severa e difícil de tratar, especialmente em pacientes com câncer em estágio avançado, o neurocirurgião funcional utiliza métodos como neuroestimulação, bloqueios neurolíticos e procedimentos ablativos. Cada técnica é aplicada com base na avaliação da causa, localização e intensidade da dor.
A neuroestimulação, ou estimulação da medula espinhal, é uma técnica onde eletrodos são implantados ao longo da coluna para enviar impulsos elétricos que “bloqueiam” os sinais de dor antes que alcancem o cérebro. Com o uso de dispositivos programáveis, o nível de estimulação pode ser ajustado para cada paciente, garantindo alívio contínuo e personalizado.
A neuroestimulação é especialmente eficaz para pacientes com dores neuropáticas severas e persistentes, proporcionando um alívio que pode evitar o uso excessivo de analgésicos opioides.
Para pacientes que apresentam dores intensas e localizadas, como aquelas relacionadas a metástases ósseas ou tumores no abdome, o bloqueio neurolítico é uma alternativa viável. Esse procedimento consiste na aplicação de substâncias químicas diretamente nos nervos responsáveis pela transmissão da dor, interrompendo o estímulo doloroso.
A neurólise, ou neuroablação, é uma técnica ablativa semelhante, onde o calor ou o frio é utilizado para destruir áreas nervosas específicas.
Técnicas guiadas por imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, auxiliam na precisão dos procedimentos neurocirúrgicos. A utilização dessas imagens em tempo real garante a precisão durante a colocação de eletrodos para neuroestimulação ou na realização de neurolises, minimizando riscos e aumentando a eficácia da intervenção.
Após a realização de qualquer técnica neurocirúrgica para alívio da dor oncológica, o acompanhamento contínuo é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a terapia conforme necessário.
Consultar seu médico para revisões regulares garante que os parâmetros do dispositivo ou a necessidade de novos bloqueios sejam atualizados, promovendo o conforto e a eficácia do controle da dor a longo prazo.
Última data de revisão: s�bado, 23 de novembro de 2024