Dissecção da Artéria Carótida

dissecção da artéria carótida
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A dissecção da artéria carótida é uma condição em que as camadas da artéria carótida são separadas espontaneamente. Isso compromete o fluxo sanguíneo para certas áreas do cérebro e pode levar à um AVC.

É a causa mais comum de acidente vascular cerebral em pacientes mais jovens, e a importância de fazer um diagnóstico oportuno é fundamental para minimizar a morbidade e a mortalidade potencial de quem tem a doença.

Neste artigo, saiba mais sobre a Dissecção da Artéria Carótida, suas causas, sintomas e formas de tratamento.

Compreendendo a Dissecção da Artéria Carótida

A dissecção da carótida é uma ruptura da camada interna da parede da artéria. A lesão permite que o sangue penetre entre as camadas da parede. Isso as separa e faz com que a parede da artéria fique saliente. A protuberância pode diminuir ou interromper o fluxo sanguíneo através da artéria. Também pode causar problemas ao pressionar estruturas próximas, como os nervos.

A lesão também pode desencadear o sistema de coagulação do corpo. Um coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo no local da ruptura. Ou pedaços do coágulo podem se romper e bloquear o fluxo sanguíneo em ramos menores da artéria. O fluxo sanguíneo bloqueado ou diminuído pode levar a um mini-AVC (AIT) ou AVC. Isso interrompe o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Causas

A dissecção da carótida pode ocorrer em qualquer idade. No entanto, tende a acontecer com mais frequência em adultos mais jovens do que em adultos mais velhos. É uma causa comum de AVC em pessoas com menos de 50 anos.

Uma lesão no pescoço é o principal fator que pode causar dissecção da carótida. A lesão pode ser causada por algum impacto, como um acidente de carro. A dissecção da carótida também pode ocorrer sem causa conhecida ou após uma atividade considerada inofensiva, como:

  • Natação;
  • Mergulho;
  • Patinação;
  • Dança;
  • Prática de esportes, como tênis, basquete ou vôlei;
  • Ioga;
  • Andar de montanha-russa;
  • Pular em um trampolim;
  • Dar à luz;
  • Fazer sexo;
  • Espirrar ou tossir.

Fatores de Risco

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Algumas condições podem aumentar o risco de dissecção da carótida. Mas algumas pessoas que sofrem dissecções carotídeas não apresentam nenhum desses fatores de risco.

Em alguns casos, os fatores genéticos podem desempenhar um papel. Se você tem um membro da família que teve uma dissecção de artéria, corre um risco maior. Outras condições que podem aumentar seu risco são:

  • Infecção;
  • Pressão alta;
  • Enxaqueca;
  • Fumar;
  • Uso de pílulas anticoncepcionais orais;
  • Ingestão abusiva de álcool;
  • Pessoas que têm o processo estilóide extralongo (um osso perto da mandíbula).

Sinais e Sintomas

Muitas pessoas com dissecção da carótida podem não ter sintomas. Ou eles podem aparecer rapidamente. Os sintomas mais comuns são:

  • Dor de cabeça;
  • Dor no couro cabeludo;
  • Dor nos olhos;
  • Dor no pescoço;
  • Pálpebra caída e pupila pequena;
  • Fraqueza unilateral ou dormência;
  • Som pulsante em um ouvido;
  • Dificuldade para engolir;
  • Paladar anormal ou perdido.

Tratamento

O tratamento da dissecção em uma artéria cervical depende de muitos fatores, como a causa (traumática vs. espontânea) e se o paciente teve um AVC. Além disso, o fato de essa dissecção ser intracraniana ou extracraniana irá alterar o plano de tratamento. O sangramento ativo com expansão do hematoma também será um fator na decisão do tratamento.

Se não houver contraindicações, podem ser usados ​​antiagregantes plaquetários ou, mais comumente, anticoagulação sistêmica para minimizar o risco de acidente vascular cerebral. Além disso, o implante de stent endovascular pode ser realizado em alguns desses pacientes, especialmente se houver contraindicações para a anticoagulação ou se o tratamento médico falhar.

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Última data de revisão: quinta, 21 de novembro de 2024