Conheça os Diferentes Tipos de Hidrocefalia, Suas Causas e Tratamentos – Hidrocefalia é uma condição em que ocorre um acúmulo de fluido cefalorraquidiano (LCR) no interior do crânio, provocando sérios danos nas estruturas encefálicas.
Para saber mais sobre os Diferentes Tipos desta condição, suas Causas, Sintomas e Formas de Tratamento, continue a Leitura deste artigo.
A hidrocefalia é uma condição que se caracteriza pelo acúmulo Anormal de Líquido Cefalorraquidiano (LCR) nos Ventrículos Cerebrais Dentro do Crânio. Isso pode levar ao inchaço das estruturas cerebrais e ao aumento da pressão intracraniana.
Esta condição é a causa de diversas deficiências no desenvolvimento das habilidades físicas e intelectuais.
Por este motivo, requer um tratamento adequado para evitar graves complicações.
A hidrocefalia ocorre principalmente em Crianças e pessoas com mais de 60 (sessenta) anos, porém Adultos mais Jovens também podem desenvolvê-la. No Brasil, ocorre aproximadamente 11 (onze) mil novos casos por ano, atingindo igualmente homens e mulheres, principalmente a partir dos 65 (sessenta e cinco) anos.
Há 03 (Três) Tipos de Hidrocefalia, que estão Diretamente Relacionados com as Causas do Distúrbio:
Este tipo ocorre no feto, estima-se que cerca de 1 a cada 1000 bebês nasçam com este problema. Pode ocorrer devido a fatores genéticos que levam à má-formação do sistema nervoso central. Entre as causas, podemos citar o uso de drogas pela gestante durante a gravidez ou infecções como toxoplasmose, sífilis, rubéola e citomegalovírus.
Os bebês que nascem com hidrocefalia geralmente têm características peculiares como:
Além destes sinais físicos, a criança também pode apresentar alguns sintomas, como:
Geralmente se desenvolve após um grande trauma na Cabeça ou por Consequência de alguma Doença Infecciosa, como por exemplo:
Alguns sintomas são:
Acontece em Adultos ou Idosos, comumente a partir dos 65 (sessenta e cinco) anos de idade. Este Tipo de Hidrocefalia geralmente se desenvolve devido a Traumatismos Cranianos, Acidente Vascular Cerebral (AVC)s, Tumores, Hemorragias ou como uma Consequência de Doenças Neurodegenerativas, como podemos citar o: Mal de Alzheimer ou Doença de Alzheimer por exemplo. Entre alguns outros sintomas, podemos citar:
O principal objetivo do tratamento é reduzir e conter o fluxo de LCR e prevenir novos danos cerebrais.
O que é LCR? O líquido cefalorraquidiano (LCR; também denominado fluido cerebrospinal ou líquor)
Um dos tratamentos mais utilizados da hidrocefalia é realizado através de uma cirurgia de drenagem do LCR. Durante o procedimento, é feita a inserção de uma válvula no crânio, que irá drenar o líquido do cérebro para outra região do corpo, como o abdômen ou peito. Conheça os Diferentes Tipos de Hidrocefalia, Suas Causas e Tratamentos.
Em casos leves e de progressões lentas, podem ser indicados medicamentos que ajudem a reduzir a produção do líquido e a manter a pressão intracraniana em níveis adequados.
Outra abordagem terapêutica consiste na remoção ou cauterização das partes do cérebro que produzem muito LCR.
Infelizmente a hidrocefalia é uma Doença que não tem cura. Contudo, pode ser controlada e tratada de diferentes formas, com o devido acompanhamento do médico neurocirurgião. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, para evitar futuras sequelas. Conheça os Diferentes Tipos de Hidrocefalia, Suas Causas e Tratamentos.
Embora não existam métodos preventivos comprovados, ainda existem maneiras de se reduzir o risco da doença:
O que significa a sigla LCR? O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido que fica circulando no espaço intracraniano e tem uma aparência aquosa (COMMAR, et al. 2009), também é conhecido como liquor ou fluído cérebro espinhal, é caracterizado por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células.
O Exame do líquido Cefalorraquidiano (LCR) ou Líquor vem sendo utilizado como arma diagnóstica desde o final do século XIX, contribuindo, significativamente, para o diagnóstico de patologias neurológicas. Além do diagnóstico, a análise do LCR permite o estadiamento e o seguimento de processos vasculares, infecciosos, inflamatórios e neoplásicos que acometem, direta ou indiretamente, o Sistema Nervoso.
Através da punção liquórica é possível, também, a administração intra-tecal de quimioterápicos, tanto para tratamento de tumores primários ou metastáticos do Sistema Nervoso Central, como para a profilaxia do envolvimento neurológico de tumores sistêmicos. No Quadro 1 estão listadas as indicações do exame do LCR, segundo a Academia Americana de Neurologia (AAN).
Não há preparo específico para o exame do LCR. O paciente pode alimentar-se normalmente e não deve estar fazendo uso de medicação anticoagulante ou de drogas que interfiram na coagulação sanguínea. A sedação está indicada naqueles pacientes extremamente agitados, mas pode ser realizada em todos aqueles que o desejarem. A punção liquórica está formalmente contra-indicada nos indivíduos com hipertensão intracraniana ou quando houver processo infeccioso no trajeto da agulha. Naqueles indivíduos sob tratamento anticoagulante, o médico deve estar atento para o risco de sangramento.
Como parte do trabalho de diagnóstico para perda de memória, seu médico pode oferecer um procedimento chamado punção lombar. Este exame pode ser realizado em Consultas de Neurologia sendo realizado pelo Especialista Médico Neurologista em uma Clínica Neurológica SP. Durante este procedimento, uma pequena amostra de líquido cefalorraquidiano (LCR) será coletada.
Última data de revisão: quinta, 12 de dezembro de 2024